VII PROJETO: BEIJA-FLÔRES NA ERA DE AQUÁRIO

VII PROJETO: BEIJA-FLÔRES NA ERA DE AQUÁRIO
PROJETO PEDAGÓGICO: O ENCANTAMENTO DE UM BEIJA-FLÔR NA VIDA DAS CRIANÇAS CARENTES E CRIANÇAS DE RUA.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

DE PASSO EM PASSO NO COMPASSO DO BEIJA-FLÔR

Eu, Dirce Monteiro já faço parte do VII Projeto Beija-flores na Era de Aquário sendo  uma das guardiãs  e deixo aqui a minha homenagem ao projeto:
De passo em passo,no compasso de um beija-flôr.
Entre arranha-céus, buzinas de carros e o vai e vem das pessoas, muitas coisas passam desapercebidas. Não observamos a  paisagem pela janela, quase sempre estamos mergulhados  no  caos  de nossos pensamentos, nos embriagamos com o cheiro da fumaça, nos viciamos com a correria do dia a dia.  Mesmo parados o coração acelera, e a mente fica congestionada  de informações...
Quando surge um arco-íris em meio as cidades, poucos contemplam essa beleza, não há tempo... para parar... e prestar reverência ao ETERNO. Normalmente os olhos estão voltados, às vitrines de lojas, ou placas de  ônibus..., é sempre alguém indo, é sempre alguém vindo,  e sempre há alguém ficando por não ter  aonde ir, mas tudo  acontece  bem ao nosso lado, e parece que não damos nenhuma importância, não se houve um simples olá, um bom dia, uma boa tarde, ou uma boa noite,  as pessoas não mais  se percebem, com rostos sérios, frios e distantes, as vezes um sorriso amarelo, as vezes rostos sem expressões, marcas perdidas nos abismos das  frustrações e desilusões. Medos, fobias, ansiedade, timidez,  tudo fica misturado sem identidade e sem endereço.
Mas, de repente, em meio as cinzas  aparecem borboletas e tudo fica um pouco mais colorido, mas elas não trazem apenas o colorido de suas assas, como companhia um colibri  todo faceiro,  não se preocupam  com as coisas fúteis  que vê a frente, que na verdade não sabem  nem  para que servem;  cá entre nós, acho que nem mesmo sabemos  se realmente precisamos  de tantas coisas que só nos levam a dívidas, a competições  desnecessárias e  a um consumismo desenfreado, depois enjoamos; trocamos; abandonamos, e jogamos  fora, e o pior , continuamos insatisfeitos e querendo  ainda mais e não percebemos que com isso nos tornamos escravos da aparência e vaidade. Pois bem,  em meio a tantas coisas que reluzem  e que o colibri sabe muito bem que não é ouro, ele busca incansavelmente o que realmente lhe interessa: beijar a flor.
Pobre colibri, só não voa solitariamente, porque tem como amigas de vôo as lindas borboletas. Sem cansar, a procura do seu néctar, voa para lá e para cá, para cima e para baixo, e eis que encontra a sua frente,  flores coloridas, prepara seu longo bico e começa a sugar, paira no ar, batendo  as  assas  50 vezes por segundo, o único exemplar da criação, é capaz de voar de costas, de tão magnífico,  sua aerodinâmica foi copiada. Para o colibri parece que o tempo para. E as pessoas? Algumas param e até apontam, admiradas por sua delicadeza e encantamento. Mal sabe, coitadinho, que esse pode ser seu último vôo. Porque fora iludido com algo artificial, “um matadouro”,  um bebedouro que fora feito por mãos imperfeitas,  colorido  e saboroso, mas mortal. A falta de informação e principalmente  o descaso do homem, esta destruindo cada dia o seu meio. Esse amigo visitante, procura jardins coloridos, mas nós o enganamos com flores artificiais.
Infelizmente somos assim,  muitas vezes nos  enganamos  para nos sentirmos felizes.
Devemos  parar  e  entrar  no compasso do beija -flor,  porque estamos vivendo momentos difíceis. O mundo do colibri é despreocupado, se abastece com a energia do sol e com o alimento da manhã, de flor em flor trabalha como polinizador incansavelmente, construindo  seus  ninhos em  forma de taça, e ao dormir, desfalece sem culpa, sem medo do que está  por vir, cambaleia até cair  ao chão, muitos que o encontram pelo caminho enterram achando de morrera, apenas dormira o sono dos justos.
Quantos de nós caminhamos  cambaleando acordados, construindo casas sem estruturas e alicerces fortes e com insônia profunda  virando a noite.
Ao olharmos a natureza, vemos o CREADOR, conversando e nos ensinado , assim como os colibris, o sentimento mais  profundo , e a sensibilidade esta morrendo . Devemos acordar para a vida, antes que ela se acabe e de passo em passo entrarmos na sintonia do compasso do beija-flôr.  Amigos ilustres se aproximam  e se vão, essa é a maior prova de amor; dar liberdade e autonomia, nossa única função é cuidar para que  mesmo em meio aos aranha-céus eles não encontrem OS BEBEDOUROS ARTIFICIAIS OU SEJA MATADOUROS DE NOSSOS BEIJA-FLORES, somente assim  borboletas e colibris virão brindar a vida, tornando-a mais meiga e colorida.
Fazendo taça, enchendo de graça, protegendo seu ninho,
Polonizando de flôr em  flôr, vai beijando e se alimentando com amor.
Rapidinho, bonitinho, ninguém segura este exemplar único .
Batendo as asinhas, voando de ré, de marcha ré...
SUGANDO O NÉCTAR, ENFEITANDO E ENCANTANDO  A NOSSA MAJESTOSA MÃE NATUREZA , dando um sentido mais humanizado e REAL .
Sua plumagem  reflete o arco-íris, também nossas pedras preciosas,  e as cores do amor.
Lá vai o beija flor, em mais uma linda flor.

OBS:  Parte do livro  (Mulheres em 3 D)  à ser lançado em breve
AUTORA:  DIRCE MONTEIRO
PROFISSÃO:PEDAGOGA E PSICOPEDAGOGA 
Projeto de Recreação   Educaional e Brinquedista  no qual atuo com o pseudonimo de GOGA, em festas infantis, em eventos e feiras.  – Contato: 11-8466-2072

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